O pequeno puma deixava seus pais e professores irritados, pois pedia tudo chorando. Na escola, quando precisava esforçar-se para aprender uma lição, fazia um tal drama de lágrimas e suspiros que incomodava os colegas e o professor.
Quando sua mãe lhe pedia algum favor, começava a chorar e a dizer:
- Não sei como isso se faz!
Na verdade, ninguém mais o levava a sério, e passava por palerma, coisa que efetivamente não era.
Tanto chorar inútil trouxe consigo o seu castigo. Um dia, cravou um prego numa pata e começou a chorar, desta vez com razão, porque sentia dores terríveis. É claro que ninguém lhe deu a menor atenção, pensando que se tratasse de mais uma de suas comédias.
Como resultado, a ferida infectou e tiveram que lhe fazer um tratamento longo e dolorido. Foi então que compreendeu que suas lágrimas falsas tinham sido prejudiciais, e por que as verdadeiras lágrimas não tinham surtido efeito.